Descobriram durante uma
maliciosa conversa de bar que a vida é cíclica. Uma velha novidade,
martelada insistentemente pelos pioneiros dessa descoberta. Contudo, só fica verdadeiramente esclarecido sobre o tema, quem sente cada
fim e começo e começo e fim. Aliás, esse negócio de começar e
terminar e depois começar de novo é difícil de pegar. Ninguém
vira especialista de tão principal matéria. A explicação é
simples como dois e dois são quatro. A vida é cíclica. E se é
assim, tudo muda. O jogo se alterna. Os peões viram bispos. E as
rainhas, reis. Vai-se arriscando nas estratégias, elaborando
possibilidades. Ao sabor das próprias conjeturas. Se joga com
intensidade vital até que de uma hora para outra o xeque se
apresenta. Por nossa vontade ou não. Apesar de saber que o fim é
certo, ficamos sobressaltados por um certo receio subconsciente de um
novo começo. Fazer o quê se é cíclica a vida? Traz mais uma
Valdir.
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