E nosso pequeno lobo segue feroz pela caça de suas cada vez mais passageiras companheiras. Isso me faz pensar que talvez a programação dentro dos lares brasileiros esteja um tanto quanto tediante. Talvez toda essa simpatia pelo sex appeal midiático seja a causa de se criar tanto fetiche em pessoas que nunca vimos pessoalmente, mas que milhões de pessoas sonham intimamente todas as noites. O matrimônio sucumbiu. Agora há traições platônicas a cada bloco da telenovela.
É, nos tempos de hoje a teoria é que a grama da televisão sempre é mais verde, e que todos que lá trabalham tem vidas exuberantes sem problemas, sem espinhas, com dinheiro, e sempre em busca da fama. Mas talvez o que não vimos por traz das câmeras é a realidade. Os ídolos são de carne e osso e não semi-deuses de porcelana, intocáveis. O que o Brasil, jovem e robusto que é, tem de fazer é se por no seu devido lugar, não se deixar levar por levianas paixões estampadas nas revistas masculinas de todo mês, porque isso tudo nada mais é do que a figuração da zona que fazem do coração do nosso velho menino prodígio.