quinta-feira, 11 de agosto de 2011

De Domingo a Domingo

Encosta-te em mim, aqui juntinho
Sem medo, que eu não ataco sem avisar
Seu tecido no meu tecido
Faz vincos de você sem parar

Deita-te sobre mim
Toca seu nariz no meu
Corre tua mão em meus braços
Já debaixo dos panos

Levanta-te devagar sem pressa do mundo acabar
Que nada há lá fora que valha
O tempo que tenho para te gastar

Chama-me à cozinha gritando para fazer-lhe companhia
E a noite baixinho ao pé do meu ouvido
Que vou às ordens submisso, de domingo a domingo




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