segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eu gostaria de ser...

Sempre me pergunto: Por que somos quem somos? Quem afinal decidiu colocar nossa personalidade num determinado corpo, para sermos filhos de determinadas pessoas e viver determinada vida? Me questiono quanto a razão de ter nascido onde nasci, na época que nasci. Suspeito que essas são só algumas das milhares de perguntas sem respostas que cada ser humano tem em estoque na mente. Mas se não conseguimos respondê-las, podemos no mínimo enfrentá-las. O que te prende ao lugar onde vive e ao emprego que tem? É só uma questão de interpretação. É se entender que nós não "somos" nada. Nós "estamos" sempre.

Ninguém "é" feliz. Fica-se feliz. Não há pessoas tristes. Existem, apenas, pessoas que "ficam" viciadas na tristeza. Felizmente, quem quer que seja, nos colocou num lugar onde podemos crescer, pensar, expressar e evoluir. Nascer não é uma forma de condenação. O destino tem dois finais para tudo, que dependerão das escolhas feitas. Como dizia alguém que não me lembro a graça, "não escolher já é uma escolha".

Se eu gostaria de ser, já me limitei a gostar com certa condição. Gosto e pronto. Algo errado nisso? Definitivamente não. Correr atrás do que se gosta, se ama, não é o ideal. Correto mesmo é correr ao lado, pra não deixar o sonho fugir. Desprender-se de dogmas, paradigmas que não sabemos nem mesmo de onde surgiram é o grande feito pra quem quer realmente estar feliz com o que faz, com quem está e com o que ainda deseja, por muito tempo.

Só digo uma coisa. Pensar duas vezes, às vezes, são vezes demais.
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A obra Assunto Popular Brasileiro de Diogo Dias foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada